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Foto retirada do acervo pessoal

Luiz Pedro Giongo, zagueiro da Chapecoense, conta o que espera da carreira de jogador e como conciliou estudos e futebol

      Presente no meio futebolístico desde 2013 quando entrou na Escolinha da Chapecoense, Luiz Pedro Giongo, vai participar pela terceira vez consecutiva da Copinha. Ou seja, das quatro vezes que o Verdão do Oeste esteve na competição, o zagueiro participou de três. E inclusive estava presente na melhor campanha do clube em 2017, quando figurou entre as oito melhores equipes do campeonato e conseguiu eliminar o todo poderoso São Paulo.

     Natural de Chapecó, Giongo, que tem 19 anos não precisou passar pelo processo de mudança para outra cidade como ocorre com a maioria dos jovens que almejam serem jogadores de futebol. O zagueiro pode conciliar todo o processo difícil de viagens, treinos e estudos estando perto dos familiares e amigos na cidade do Oeste Catarinense. Em entrevista ao Driblador, o garoto conta como vem sendo sua trajetória dentro da Chape e o que espera da carreira de jogador de futebol.

DRIBLADOR - Quanto tempo pratica a atividade de jogador?

LUIZ PEDRO - Desde criança jogar bola foi minha atividade preferida. Entrei na Chapecoense em 2013, na Escolinha, ainda no mesmo ano passei para as categorias de base, no sub-14.

 

DR - Como se deu esse processo?

LP - O processo é sempre muito difícil pelas coisas que você tem que abrir mão na infância e juventude, mas eu ainda não tive um agravante que muitos jogadores possuem, que é sair de casa muito cedo. Tive muitos altos e baixos, mas nunca pensei em desistir. Sempre quis isso pra mim e estou correndo atrás. Sabemos da concorrência que tem na profissão de atleta de futebol no país e temos que dar nosso máximo para conquistar os objetivos.  

 

DR - Como vê a oportunidade de participar da Copa São Paulo?

LP - É uma grande oportunidade. Estou indo para a minha terceira participação. É a maior competição de base do país, com muitas transmissões nacionais e muita gente acompanhando. Tem muitos atletas que despontam para o futebol na Copinha. Então, estamos trabalhando focados para fazer uma boa competição e representar bem a Chapecoense.

 

DR - O que mais te atrai para ser jogador de futebol?

LP - A paixão pelo jogo. Desde criança sempre fui apaixonado por futebol e tenho esse sonho de fazer dele minha profissão. E também de poder ajudar minha família que sempre me apoiou e me dá as condições para eu buscar meu sonho.

 

DR - Como é a rotina de treinos? 

LP - Temos que estar sempre dispostos e preparados para render o máximo possível. Porque o que fizemos nos treinamentos vai refletir na hora do jogo. Então, temos que superar dores, desgaste e dar sempre o nosso melhor. Temos que nos privarmos de muitas coisas para no dia seguinte dar resultado, estar bem. Não adianta querer focar apenas quando está perto do dia do jogo, é um trabalho gradativo longo.

 

DR - Como conciliou ou concilia os treinos com os estudos?

LP - Isso foi tranquilo. Acho que muito por eu ter jogado sempre na Chapecoense, aí não tive mudanças de escolas como acontece com outros atletas. Não que eu fosse o melhor aluno da turma né, porque tem viagens, muitas vezes chegamos cansados para a aula, mas tirei de letra.

 

DR - O que almeja para sua carreira como jogador?

LP - Chegar ao profissional da Chape, ajudar o clube a conquistar coisas grandes e, no futuro, atuar fora do país. Acho que todo o atleta que está começando sonha em jogar na Europa, Seleção Brasileira. É um motivador e um sonho. Primeiro a Chapecoense, que sempre me deu oportunidade e apoio, depois uma carreira internacional.

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