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Foto: Caio Marcelo

Lalo, treinador do Criciúma, almeja título da Copinha após vencer a Copa Sul-Brasileira diante do Grêmio na Arena

      Harison Cleiton Feltrin começou como treinador na base do Criciúma ainda jovem, aos 29 anos, e passou por todas as categorias do Tigre até chegar ao Sub-20. Lalo, como é mais conhecido o técnico tricolor, foi jogador de clubes como o próprio Criciúma, Avaí e Germany Walsrode, da Alemanha, até adentrar, em 2011, ao universo no qual ele fica de fora das quatro linhas do gramado. E passa a ocupar um pequeno espaço retangular disponibilizado para os treinadores.

      Natural de Siderópolis, Santa Catarina, o treinador de apenas 36 anos, conquistou títulos nos dois últimos anos em que esteve no comando da categoria Sub-20. Em novembro de 2018, Feltrin e seu plantel de 30 jogadores superaram o todo poderoso Grêmio e levantaram a taça da Copa Sul-brasileira na Arena. No ano anterior, o Criciúma conquistou a Copa Santa Catarina. Após vencer esses desafios, Lalo vai para sua terceira edição da Copa São Paulo convicto de que o Tigre pode alçar voos mais altos e sonhar com o título da competição.

Confira abaixo a íntegra da entrevista dada ao Driblador.

 

DRIBLADOR - Clubes você começou na categoria de base?

LALO - Eu comecei como treinador do Sub-15 em 2011. No mesmo ano, vimos a necessidade de criar a categoria Sub-13. Criamos e eu fui o primeiro treinador do Sub-13. Passei pelo Sub-13, Sub-15 e Sub-17. Agora, estou na minha terceira temporada no Sub-20. No primeiro ano, fui vice-campeão Estadual. No segundo, fui campeão da Copa Santa Catarina. E nesse terceiro ano, a gente foi campeão da Copa Sul-Brasileira.

 

DR - Qual a expectativa em relação a participação na Copinha?

LALO - Estou indo para minha terceira Taça São Paulo, fiz outras duas também com o Criciúma. Uma experiência muito boa. Acho que, a cada ano você vai adquirindo situações novas para o teu currículo e essa última foi a que a gente conseguiu alcançar maior êxito dentro da competição.

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                                                                                         DR - Como se deu a preparação para o maior torneio de base do país?

                                                                                        LALO - Disputamos a Copa Sul-Brasileira Sub-19 e acabamos conquistando                                                                                            o título diante do Grêmio na final. Foi uma vitória em casa, no estádio                                                                                                  Heriberto Hulse, por 4 a 1 e asseguramos a conquista com uma derrota por                                                                                           2 a 1 na Arena, em Porto Alegre.

 

                                                                                         DR - Até onde você acha que a sua equipe pode chegar na competição?

                                                                               LALO - Podemos chegar ao título. A preparação e campanha da Copa Sul-Brasileira                                                                             nos dá uma ótima perspectiva de Copa São Paulo.

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DR - Como você vê a estrutura da categoria de base do clube? E como você a estrutura da categoria de base a nível nacional?

LALO - O Criciúma Esporte Clube possuí uma das melhores estruturas de Santa Catarina, principalmente em categorias de base. O que faz com que a gente desponte em um nível muito competitivo no cenário nacional.

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DR - Como você lida com esse processo de transição dos jogadores da base para o profissional?

LALO - Nós temos um contato muito bom com o pessoal do profissional e a gente tenta fazer com que esses atletas consigam tá treinando próximos (do profissional). No CT, a gente trabalha profissional e base juntos. Conciliamos os treinos dos juniores no mesmo horário do profissional.  O clube tem uma boa dinâmica nessa situação, consegue conciliar bem. Os atletas vão para o profissional, ficam um período no profissional, voltam para o júnior e continuam seu processo de formação. Com isso, o técnico do profissional consegue estar monitorando os atletas que ele vê necessidade no momento para compor o elenco profissional.

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Foto: Caio Marcelo
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