Foto: Vinicius / FFC
João Henrique Parente, goleiro do Figueirense, buscará com elenco a segunda conquista do Furacão do Estreito na Taça São Paulo
O quarto clube que trazemos informações no “Especial: Catarinenses na Copinha” é do Figueirense Futebol Clube. Nesse ano, completou-se 10 anos do título inédito da equipe florianopolitana na Copa São Paulo. Em 2008, o Furacão do Estreito tornou-se o único time catarinense a vencer uma edição do maior campeonato de base do Brasil ao superar 87 equipes, vencendo a grande final contra o Rio Branco. Em busca de repetir o feito, o time de Florianópolis inicia sua caminhada no dia 3 de janeiro contra o CRB de Alagoas. O grupo 16 da Copinha ainda conta as equipes do Botafogo-SP e Itapirense também de São Paulo.
O Figueira possui um plantel de 30 atletas na categoria Sub-20, porém somente 20 atletas estarão presentes na viagem que saíra de Florianópolis com destino a São Paulo em busca do segundo título da equipe na competição. Entre esses jogadores estará João Henrique Presente. O goleiro começou a dar os primeiros chutes ainda criança e como a maioria dos jovens que entrevistamos: a paixão pela bola e o foco em ser jogador de futebol já estavam em sua cabeça há muito tempo. Natural de Araranguá, o jovem recebeu proposta também do Fluminense após de destacar no desafio de goleiros feito em Palhoça, mas acabou optando pelo Furacão do Estreito. Clube pelo qual joga há três anos e disputará sua primeira Taça São Paulo em 2019.
Confira a entrevista de João na íntegra logo abaixo.
DRIBLADOR – Como você iniciou sua carreira de jogador?
JOÃO HENRIQUE – Eu trabalhava num desafio de goleiros em Palhoça. Estava me destacando e recebi propostas do Fluminense e também do Figueirense há três anos. Aceitei a do Figueirense e vim pra cá.
DR – O que você almeja para sua carreira?
JH – Sempre gostei de jogar. E quis ser profissional para ajudar minha família, ajudar pessoas que precisam. Desde pequeno eu gostava de futebol.
DR – Como você conciliava a rotina de treinos com os estudos?
JH – Era corrido. Treinava de manhã e à tarde; os estudos eram à noite. Chegava cansado à escola, pois querendo ou não os treinamentos eram bem forte. Mas dava tudo certo.
DR – Você mora no alojamento do Figueirense?
JH – Hoje eu moro fora. Mas eu morei três anos aqui, saí nesse ano.
DR – Como foi a sua saída de casa para se adaptar no Figueirense?
JH – É bem diferente. No começo até chorava. Ligava para o meu pai falando que, achava que não ia conseguir, porque é um ambiente novo. Nunca convivi com tantos meninos e no começo eles acabam não querendo você por perto. Até começar a fazer as amizades. Daí chorava, ligava para a mãe e para o pai. Depois, o tempo foi passando e fui criando amizades. Já não queria mais ir para casa, queria ficar aqui com os amigos. Se divertir e jogar futebol, que o mais importante.
DR – Como você vê a sua participação na Copinha?
JH – É a primeira vez que disputo a Copinha. Estou muito confiante e acredito muito na equipe. Acho que, temos potencial para chegar longe.
DR – Como foi a preparação de vocês para a Taça São Paulo?
JH – A gente fez bons campeonatos durante o ano. Chegamos a duas semi-finais. E agora, a gente vem numa rotina forte de treinos faz três semanas e fizemos amistosos nos finais de semana. Até agora ganhamos todos os amistosos e os treinos tem sido intensos.