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"Procuro sempre conversar bastante com os meninos, orientar para que eles tenham calma, trabalhem duro que a oportunidade vai chegar"

      Desde 2004 atuando nesse cenário de ansiedade e expectativas por parte de atletas das categorias de base, o paranaense Fábio da Cunha, chegou esse ano à Chapecoense em busca de um feito inédito para ele e o clube: conquistar a Taça São Paulo de Futebol Júnior. O técnico da categoria Sub-20 do Verdão do Oeste, acredita que, a Copinha é a maior competição de base do país e que, por isso, trabalham forte para chegar e ter um grande rendimento.

      Há 14 anos inserido na categorias de base, Cunha já passou por clubes do Paraná e antes de chegar à Chape era treinador do Sub-17 do Avaí. Gerir um plantel de 30 atletas que muitas vezes estão longe da família em busca do sonho de grande parte dos brasileiros, que é ser jogador profissional não é fácil. Para isso, o técnico procura sempre orientar os atletas “para que tenham calma e trabalhem duro que o momento deles irá chegar”.

Confira a entrevista dada ao Driblador na íntegra logo abaixo.



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DRIBLADOR - Qual a expectativa em relação a participação na Copinha?

FÁBIO DA CUNHA - A Copa São Paulo é a maior competição de base do país, temos ciência disso. Por este motivo e por representarmos um grande clube, estamos trabalhando muito forte para chegarmos lá e termos um grande rendimento. Ela é muito importante, tanto para atleta, comissão, quanto para o clube. Muitos atletas já apareceram para o futebol nacional e até mesmo internacional, a partir da Copa São Paulo. Chegamos como campeões Estaduais dessa temporada, então sabemos da responsabilidade e acreditamos que vamos representar a Chape da melhor forma possível.

 

DR - Como se deu a preparação para o maior torneio de base do país?

FC - Até o dia 21 de outubro a Chape participou da Copa Sul Sub-19 e foi até às quartas de final, mas caiu para o Atlético-PR. A competição serviu como começo de preparação para a Copinha. De lá pra cá, o clube intensificou os trabalhos físicos e depois passou a fazer alguns amistosos na região.

 

DR - Até onde você acha que a sua equipe pode chegar na competição?

FC - É difícil fazer essa projeção, porque são muitos confrontos de mata-mata, que são imprevisíveis. Estamos trabalhando forte e temos uma grande equipe para fazer uma ótima campanha e, quem sabe, surpreender muita gente.

 

DR - Como você vê a estrutura da categoria de base do clube? E como você a estrutura da categoria de base a nível nacional?

FC - Hoje a Chapecoense está num grande patamar, tanto no profissional como nas categorias de base. É só olhar os resultados que estamos tendo. O clube nos oferece total estrutura de profissionais e de equipamentos. No sub-20 temos muitas coisas compartilhadas com o profissional. Apesar do trabalho ser um tanto quanto recente, estamos em alto nível, batendo de frente com os grande do país.

 

DR - Como lida com esse processo de transição dos jogadores da base para o profissional? Eles criam muitas expectativas em relação a isso?

FC - Com certeza criam expectativa. É o sonho deles. Mas temos experiência na área e sabemos que não precisa apenas da parte de dentro de campo. Temos que ter muito cuidado fora dele. Procuro sempre conversar bastante com os meninos, orientar para que eles tenham calma, trabalhem duro que a oportunidade vai chegar.

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Foto: Rafael Brassean / Chapecoense

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