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Com 30 anos de experiência, Beto Almeida treina o Tubarão pela segunda vez consecutiva na Taça São Paulo e almeja passar da primeira fase

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Foto: Comunicação CA Tubarão

            Roberto de Almeida, treinador do Sub-20 do Tubarão tem larga experiência como técnico de futebol tanto na base quanto no profissional. Em 30 anos de carreira,  passou por clubes do Brasil como Fluminense, Caxias, Juventude, Asa de Arapiraca e Csa. Almeida também construiu carreira em times do exterior como Guarani do Paraguai e Al-Nassr, da Arábia Saudita. Após muitos anos como treinador de equipes profissionais, o gaúcho de Porto Alegre voltou para a categoria de base, onde iniciou seu trabalho. Com passagem pelo Grêmio, equipe pela qual obteve 90,6% de aproveitamento nos cinco meses que treinou o Sub-20, Beto Almeida chegou ao Tubarão e já acumula duas participações na Taça São Paulo. Após a estreia com derrota para o Taubaté, logo mais, às 15h30, a equipe do Sul do Estado enfrentará o Vasco com o intuito de ser manter viva na competição.

Confira a entrevista de Beto Almeida na íntegra:

 

DRIBLADOR – Há quanto tempo você trabalha com categoria de base?

BETO ALMEIDA – Foi de forma intercalada. Eu comecei com categoria de base e depois fiquei 30 anos trabalhando em equipes profissionais. E agora, depois de um ano e meio no Grêmio; estou fazendo mais um ano e meio aqui no Tubarão. Então, recentemente, são três anos.

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DR – Qual a sua expectativa com a Copa São Paulo?

BA – Uma expectativa positiva. O grupo está com uma moral boa. O grupo é forte, o ambiente é muito bom e sadio, de muita confiança. E com a experiência da competição do ano passado, onde nós tivemos uma participação relativamente boa por ser a estreia e onde ninguém conhecia o Tubarão. Nós ganhamos muita força com isso, fizemos um belo campeonato estadual onde fomos vice-campeões, faltando um gol apenas para o título. E agora, um trabalho de preparação importante onde o grupo mostrou que está a fim e muito comprometido para fazer uma grande campanha.

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DR – Até onde você acha que a equipe pode chegar na Copa São Paulo?

BA – Ninguém pode dizer que vai parar na primeira etapa ou que vai chegar ao título, nem o clube grande; nem o menor clube da competição. Depois que passa a primeira fase, aí é o momento onde começam a ocorrer grandes surpresas. Já vimos times com a estrutura até menor que a do Tubarão, menos conhecidos que o Tubarão chegarem às semi-finais dessa competição. Então, não dá para prever. Nosso grande objetivo nesse ano é passarmos da primeira etapa.

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DR – Como você vê a estrutura de base do Tubarão em comparação ao resto do país?

BA – O Tubarão está em franca evolução. É um clube que, ele nos surpreende a cada dia pela vontade e determinação da direção de nos dar melhores condições. Às vezes, esbarra em alguns problemas que fogem da alçada da direção, mas a gente percebe que eles não deixam a peteca cair. É um clube com um futuro imenso pela frente pela dedicação, pela cabeça firme dos dirigentes em dar uma estrutura cada dia melhor para os profissionais.

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DR – Como ocorre a transição dos jogadores do Sub-20 para o profissional?

BA – É o caminho normal e natural. Então, a gente até brinca com eles quando estão olhando um treino do profissional falando: “é melhor tá lá que aqui”. Só vai para lá quem dá errado, o nosso objetivo é coloca-los na Europa ou nos maiores centros do país, não apenas estar no profissional. Mas, claro que, todo jogador vibra muito e sonha em jogar na equipe profissional do Tubarão. Aos poucos, eles vão fazendo as suas participações, inserções nos treinamentos, nos amistosos e daqui a pouco estarão jogando também na equipe principal. Mas isso depende muito e eles têm consciência disso que, dificilmente, um jogador se destaca se o coletivo é ruim. O time precisa ser bom, competitivo e fazer uma boa Taça São Paulo, para aí sim todos chamarem a atenção.

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